sexta-feira, 25 de maio de 2012

Após assembleia, rodoviários de Salvador mantém paralisação

A greve dos rodoviários em Salvador continua. A informação é do diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Francisco Costa. Segundo a Rede Bahia, após a assembleia realizada na tarde desta sexta-feia (25), a categoria dediciu não aceitar o reajuste determinado pela Justiça durante o julgamento do dissídio, feito inclusive nesta tarde.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Salvador determinou reajuste de 7,5% para os rodoviários, que estão em greve há três dias, afetando toda a capital e parte da região metropolitana e cidades do interior, já que não há ônibus na rodoviária da capital. Segundo o TRT, com a decisão de não voltar ao trabalho, o sindicato da categoria vai pagar multa diária de R$ 50 mil e os sindicatos patronais de R$ 25 mil.


O TRT informou que a greve foi considerada abusiva, mas não ilegal e que o Sindicato dos Rodoviários terá que pagar uma multa de R$ 150 mil por descumprir a liminar judicial que determina a frota de 60% dos coletivos nas ruas nos horários de pico e 40% nos horários normais. Também por não obedecer a liminar, os sindicatos patronais vão pagar multa de R$ 75 mil, informou a assessoria do Tribunal Regional do Trabalho - 5ª região.

Antes do julgamento, ocorreram algumas audiências de conciliação entre empresários e empregados de ambas as categorias, mas não houve acordo. A decisão de unir os julgamentos foi anunciada no início da tarde desta quinta-feira (24). A Justiça do Trabalho considerou a similaridades das matérias para tomar a decisão e reduziu o prazo legal dos processos.

Desde a meia-noite de quarta-feira (23), a população baiana está sem ônibus urbanos, intermunicipais e interestaduais.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) informou que convocou os rodoviários a retormarem as atividades imediatamente. O Setps informou que entende que as negociações estão encerradas e que houve reajuste também de 4,8% no ticket alimentação, que era de R$ 10,70 e determinação da Justiça de pagamento do quinquênio.

Durante a greve, a circulação do transporte alternativo e de táxis na capital baiana é fiscalizada pela Transalvador. De acordo com órgão, a liberação do transporte alternativo se restringe aos 278 veículos do STEC (Serviço de Transporte Especial Complementar), que agora podem fazer itinerários que antes eram reservados para os ônibus convencionais. (Rede Bahia, G1)

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