sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

10 dias de greve da polícia militar


No décimo dia de greve da PM, Salvador e região metropolitana já registram 153 homicídios desde a noite do dia 31, quando começou a paralisação, até a manhã desta sexta-feira (10).

Os valores sinalizam um aumento de 106% em relação aos dez dias anteriores, período em que houve 74 mortes. O número mais crítico foi registrado na sexta-feira (3), quando 31 pessoas foram assassinadas na área. Por enquanto, a greve continua. Policiais militares da Bahia se reúnem novamente na tarde desta sexta-feira, no Sindicato dos Bancários, no Largo dos Aflitos, em Salvador, para definir os rumos da greve na Bahia. O novo encontro, que deve acontecer às 16h, foi marcado após a assembleia com entidades da PM terminar sem acordo para encaminhar ao governo e com um racha.

Além da prisão de Marco Prisco, líder da paralisação, e do escândalo por conta de gravações telefônicas, o movimento enfrenta agora uma divisão. A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) decidiu não aderir à greve. A decisão foi tomada em reunião extraordinária da categoria na noite desta quinta-feira.

A principal divergência entre PM e governo é sobre o pagamento da GAP 4, a Gratificação de Atividade de Policial. O governador do Estado, Jaques Wagner, propôs que o pagamento aconteça em novembro, mas os policiais querem que aconteça imediatamente.

Policiais militares da Bahia se reúnem novamente na tarde desta sexta-feira (10), no Sindicato dos Bancários, no Largo dos Aflitos, em Salvador, para definir os rumos da greve na Bahia. O novo encontro, que deve acontecer às 16h, foi marcado após a assembleia com entidades da PM terminar sem acordo para encaminhar ao governo e um racha surgir entre os grevistas. [Equipe CIAP, Tiago Oliveira]

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