De acordo com Jairo Gonçalves, irmão do piloto Roberto Gonçalves, que comandava o bimotor da Noar que caiu no Recife, ele estava de folga nesta quarta-feira e aceitou o pedido de um colega, que teve problemas familiares, para trabalhar e fazer o voo que tinha como destino Mossoró, no Rio Grande no Norte.
A Noar Linhas Aéreas informou que Roberto era copiloto da empresa e confirmou que ele estava no avião, mas não disse se ele estava no comandado do bimotor.
– Meu irmão é um bom piloto, ele estava de folga e não iria trabalhar hoje. A escala dele era no sábado –, afirma Jairo.
– Por conta da perícia dele como piloto, acredito que ele tenha trocado a própria vida ao evitar que o avião se chocasse contra prédios.
Aos 55 anos, Roberto Gonçalves pertencia a uma família de pilotos aéreos, inclusive o filho.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, o trabalho de combate as chamas durou cerca de 50 minutos. Nove viaturas dos bombeiros foram acionadas.
O piloto tentou pousar em um terreno baldio em meio a uma região residencial, cercada de prédios. Um circo estava atuando na região até semana passada.
A empresa Noar informou que o avião estava em operação há um ano. Os dois aviões bimotores LET-410 foram comprados novos na República Tcheca. A Noar começou suas operações diárias no Nordeste em 14 de junho de 2010.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) enviou uma equipe para iniciar as investigações para fins de prevenção. O laudo sobre as causas da queda ainda não tem prazo para ser concluído.
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